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segunda-feira, 16 de maio de 2011

o caderno

Ser estudante no Brasil não é nada fácil. Hoje fui ao centro de Dourados comprar um caderno brochura. O objetivo era um com capa dura, grande e 96 folhas. Minhas memórias (não atualizadas para os valores reais de mercado) me informavam que não custaria mais do que R$ 1,99. Ciente disso, meu primeiro pensamento foi aproveitar a globalização e comprar o caderno em uma loja de preço único (R$ 1,99).
Na primeira loja qeu entrei descobri que os preços não são mais únicos. Um brochura com 48 folhas custava R$3,00. Não comprei. Me dirigi a uma papelaria. Lá o caderno custava, simplesmente, R$ 9,70. Não comprei e parti para outra loja em busca do mesmo. No estabelecimento seguinte não tinha o que eu queria, mas vi umas folhas de papel almaço, com pauta, lindas, me esperando, desejando ansiosamente que alguém as preenchesse. Peguei-as, apalpei-as... pensei em tantas coisas que poderia escrever ali. De volta a realidade fui procurar pelo preço. No caixa, perguntei quanto custava, já com cinco blocos de 20 folhas cada um nas mãos. A mocinha do caixa me informou que custava R$ 0,05. Perguntei: cada bloco? Ela respondeu: - não, cada folha! Não consegui conter uma boa gargalhada, nem titubiei em dizer: depois querem que a gente estude!
Voltei para casa sem meus papéis.
A partir disso fiquei pensando em tantas coisas...